quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Defesa Animal

Todo animal precisa alimentar-se de algo; no caso dos predadores, esse algo corresponde a outros animais. Mecanismos de defesa são muito importantes para toda a vida animal. Os animais precisam comer para sobreviver. Com os predadores sempre à procura de uma refeição, as presas devem sempre evitar serem comidas. Qualquer adaptação da presa adiciona as chances de sobrevivência para a espécie. Algumas adaptações são mecanismos de defesa que podem dar à presa uma vantagem contra os inimigos. Os predadores utilizam sentidos e recursos de ataque bem desenvolvidos, como uma visão aguçada, grande velocidade e longas garras ou presas. Mas isso não significa que os animais perseguidos se rendam docilmente: eles se defendem de diferentes maneiras. Muitos escapam voando, correndo ou escondendo-se em tocas. Outros fazem exatamente o oposto: permanecem absolutamente imóveis confundindo-se com seu entorno.
Existem várias maneiras de animais evitarem ser predados. Algumas das mais eficazes defesas contra os predadores são a camuflagem e o mimetismo. Por exemplo, as cores de determinados animais das regiões árticas se modificam de modo a combinar com a paisagem circundante nas diferentes estações. Branca no inverno e marrom no verão, essa camuflagem torna difícil identificar o animal em seu meio. Outra maneira é muito direta e vem naturalmente. Imagine que você é um coelho e nota uma raposa se preparando para atacar. Qual seria sua reação inicial? Certo, você iria sair correndo. Os animais podem usar a velocidade como um meio muito eficaz de escapar dos predadores. Lembre-se, você não pode comer o que você não pode pegar!
Outros tipos de mecanismos de defesa podem ser físicos ou químicos. Algumas características físicas dos animais fazem com que se tornem uma refeição muito indesejável. Porcos espinhos, por exemplo, tornam-se muito perigosos para os predadores com seus espinhos extremamente afiados. Os predadores demoram um tempo, por exemplo, tentando chegar a uma tartaruga através da sua carapaça protetora.
Características químicas podem ser muito eficazes. Nós todos sabemos os perigos de assustar um gambá! As substâncias químicas liberadas resultam em um aroma desagradável que o atacante nunca esquecerá. O sapo-dardo também usa produtos químicos (venenos segregados da sua pele) para deter os predadores. Todos os animais que comem estas pequenas rãs são susceptíveis de ficar muito doentes ou morrer.   




Acima: Zebra tenta se livrar de um crocodilo 
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