quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Animais pré-históricos: Dinossauros

A palavra DINOSSAURO (do grego deinos = terrível / saurus = réptil ) é um termo usado para designar duas grandes ordens de répteis arcossauros da Era Mesozóica: os Saurischia e os Ornithischia. Os Saurischia ("bacia de lagarto") compreendem todos os terópodes (carnívoros bípedes) e os sauropodomorfos (quadrúpedes de pescoço e cauda longas). Como principal característica tinham os ossos da bacia separados, semelhantes aos lagartos. Já os Ornithischia ("bacia de ave") tinham os ossos da bacia um ao lado do outro.
 Compreendem todos os outros tipos de dinossauros.
Os dinossauros eram criaturas únicas. Tanto que alguns cientistas especializados em cladística os consideram como uma classe à parte, intermediária entre os répteis e aves. Como os répteis possuíam pele escamosa, punham ovos com casca, tinham caudas longas e fortes e dentes homogêneos. Diferentes dos outros sáurios, porém, cujas patas estão posicionadas nas laterais do corpo, suas patas eram posicionadas logo abaixo do tronco, tal como as aves e os mamíferos. Também como as aves e mamíferos seu metabolismo de alguma maneira podia manter-se mais ou menos constante, sem depender da temperatura do meio externo. Acredita-se que os dinossauros evoluíram a partir de répteis arcossauros conhecidos como tecodontes




As plantas e suas propriedades curativas

Agrião

        O agrião é uma planta herbácea. Emite ramos de até 50 ou 60 centímetros de comprimento. A haste ramosa, espessa, suculenta e rasteira emite numerosas raízes adventícias.
        É uma planta conhecida, boa para saladas. Deve-se usá-la crua porque, quando cozida suas propriedades medicinais se perdem.
        O agrião contém um óleo essencial, iodo, ferro, fosfato e alguns sais.
        Seu uso prolongado tem efeito depurador do sangue e antiescorbútico.
        Emprega-se, outrossim, como ótimo remédio contra a atonia dos orgãos distintos; como estimulante no escorbuto.escrofulose e raquitismo; como diurético, nos catarros pulmores crônicos ; e como desopilante do fígado. O agrião convém aos diabéticos, porque encerra poucos princípios amiláceos.
         Toma-se, diariamente, 3 a 4 colheres da sopade suco de agrião, puro ou diluído em água.
         Aplicado em cataplasmas ( pasta feita com as folhas ) sobre úlceras, apressa sua cicatrização.
         Em resultados de várias pesquisas, atribuem-se ao agrião propriedades antídotas aos efeitos tóxicos da nicotina.
         O suco da planta, misturado com mel, dá um bom xarope para combater bronquite, tosse e tuberculose pulmonar.
         Não se deve usar agrião que cresce junto ás águas paradas, visto que ao mesmo podem se prender insetos aquáticos, portadores do bacilo de Eberth, causador do tifo, ou de larvas de vermes.
         Lavando-se bem o agrião e espremendo-se bastante suco de limão em cima, pode-se comê-lo com bem menos perigos.


Aroeira


          A aroeira é um arbusto com folhas compostas e frutos globulosos, avermelhados e pequenos.
          As folhas são dotadas de prpriedades balsâmicas, pelo que se usam para curar úlceras. Emprega-se empiricamente, em fomentações, para combater afecções reumáticas e tumores linfáticos.
          A aroeira é boa para combater as febres, o reumatismo e a sífilis.
          Os homeopatas aconselham essa planta nos casos de atonia muscular, distensão dos tendões, artrite, reumatismo, fraqueza dos orgãos degestivos e tumores.
           Devido aos seus efeitos adstringentes, as cascas são contra diarréia e as hemoptises. Usam-se 100 gramas para 1 litro de água. Tomam-se 3 a 4 colheres das de sopa ao dia.
           Aplica-se também contra ciática, a gota e o reumatismo. Prepara-se cozimentona proporção de 25 gramas de cascas para 1 litro de água. Toma-se diariamente um banho de 15 minutos, tão quente como se possa suportar.


Continua.........

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Classificação de alimentos

Os animais para poderem sobreviver precisam de se alimentar. Conforme o tipo de alimento assim se classificam: animais carnívoros, animais herbívoros, animais granívoros, animais insectívoros e animais omnívoros.

Os animais carnívoros alimentam-se de carne de outros animais (lobo, leão, raposa...).
Os animais herbívoros alimentam-se de plantas (cabras, vacas, burros, coelhos...).
Os animais granívoros alimentam-se de grãos (galinhas, pombas, rolas, papagaios, piriquitos, canários...).
Os animais insectívoros alimentam-se à base de insectos (aranha, sapo, morcego, camaleão).
Os animais omnívoros alimentam-se de produtos de origem animal e vegetal (urso, macaco, porco, homem).

Defesa Animal

Todo animal precisa alimentar-se de algo; no caso dos predadores, esse algo corresponde a outros animais. Mecanismos de defesa são muito importantes para toda a vida animal. Os animais precisam comer para sobreviver. Com os predadores sempre à procura de uma refeição, as presas devem sempre evitar serem comidas. Qualquer adaptação da presa adiciona as chances de sobrevivência para a espécie. Algumas adaptações são mecanismos de defesa que podem dar à presa uma vantagem contra os inimigos. Os predadores utilizam sentidos e recursos de ataque bem desenvolvidos, como uma visão aguçada, grande velocidade e longas garras ou presas. Mas isso não significa que os animais perseguidos se rendam docilmente: eles se defendem de diferentes maneiras. Muitos escapam voando, correndo ou escondendo-se em tocas. Outros fazem exatamente o oposto: permanecem absolutamente imóveis confundindo-se com seu entorno.
Existem várias maneiras de animais evitarem ser predados. Algumas das mais eficazes defesas contra os predadores são a camuflagem e o mimetismo. Por exemplo, as cores de determinados animais das regiões árticas se modificam de modo a combinar com a paisagem circundante nas diferentes estações. Branca no inverno e marrom no verão, essa camuflagem torna difícil identificar o animal em seu meio. Outra maneira é muito direta e vem naturalmente. Imagine que você é um coelho e nota uma raposa se preparando para atacar. Qual seria sua reação inicial? Certo, você iria sair correndo. Os animais podem usar a velocidade como um meio muito eficaz de escapar dos predadores. Lembre-se, você não pode comer o que você não pode pegar!
Outros tipos de mecanismos de defesa podem ser físicos ou químicos. Algumas características físicas dos animais fazem com que se tornem uma refeição muito indesejável. Porcos espinhos, por exemplo, tornam-se muito perigosos para os predadores com seus espinhos extremamente afiados. Os predadores demoram um tempo, por exemplo, tentando chegar a uma tartaruga através da sua carapaça protetora.
Características químicas podem ser muito eficazes. Nós todos sabemos os perigos de assustar um gambá! As substâncias químicas liberadas resultam em um aroma desagradável que o atacante nunca esquecerá. O sapo-dardo também usa produtos químicos (venenos segregados da sua pele) para deter os predadores. Todos os animais que comem estas pequenas rãs são susceptíveis de ficar muito doentes ou morrer.   




Acima: Zebra tenta se livrar de um crocodilo 
                                              Acima: Bufalo tenta se livrar das garras de uma Leoa

Plantas Venenosas

Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Elas são chamadas " plantas tóxicas " pois apresentam princípios activos capazes de causarem graves intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas.
Segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas), cerca de 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas ocorrem com crianças menores de nove anos. E a maioria, 80% destes casos, são acidentais. O Sinitox, que fornece informações sobre os agentes tóxicos existentes.

Geralmente, a intoxicação por plantas acontece por desconhecimento do potencial tóxico da espécie. Abaixo você verá uma lista de cuidado que deve tomar com plantas que tem em casa:

1 - Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.
2 - Procure identificar se possui plantas venenosas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características.
3 - Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).
4 - Não utilize remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação especializada.
5 - Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
6 - Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta actividade.
7 - Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito activos têm uma grande curiosidade por objectos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim. Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais privados de água podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que acabam se distraindo com as plantas e acabam por ingeri-las.
8 - Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação médica.

Exemplos de plantas venenosas:
OleandroFamília: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: oleandro, louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão ou o contacto com o látex podem causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vómito intensos, cólicas abdominais, diarreia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar a morte.
Princípio activo: glicosídeos cardiotóxicos

CaladiumNome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio
Família: Aráceas.
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Sintomas: a ingestão e o contacto podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.
Princípio ativo: oxalato de cálcio.